Eles chegaram ao Brasil trazidos pelos colonizadores portugueses por volta do ano 1541. E só houveram novos registros sobre estes cavalos no Brasil em 1808, com a chegada dos tradicionais cavalos selecionados na Real Coudelaria de Alter trazidos pelo Príncipe Regente D. João VI e pela Família Real.
Em 1821, D. João VI presenteou Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, com o garanhão Sublime, que passou a ser usado juntamente com outros reprodutores Lusitanos no cruzamento com éguas “crioulas”, originando-se destes cruzamentos a base das raças Mangalarga e Campolina, selecionadas no sul de Minas Gerais, mais precisamente na região de Campanha.
Em 1975 foi fundada a Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Andaluz. Em 2005 alterou o nome para Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (ABPSL). Atualmente possui sede própria no bairro da Santa Cecília, em São Paulo (SP).
Em 1991, o Brasil celebrou um Protocolo de Reciprocidade com a Associação Portuguesa dos Criadores do Puro Sangue Lusitano (APSL), possibilitando que todos os cavalos da raça registrados no Brasil também sejam registrados no Stud Book português e em todos os países que possuem convênio análogo com Portugal.
O reconhecimento da criação no Brasil o elevou à condição de maior exportador de Lusitanos para a América do Norte além de exportar também para a Europa, inclusive para Portugal.
Com 350 criadores e um plantel atual de aproximadamente 12 mil animais ― onde a maior concentração ainda está no estado de São Paulo ―, o Lusitano vem registrando expansão para outras regiões do País, fazendo-se notório nas competições hípicas, especialmente no Adestramento e na Equitação de Trabalho onde, aliás, é o atual Campeão Mundial da modalidade.
Fonte de Consulta: Site http://www.associacaolusitano.com.br
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